terça-feira, 1 de julho de 2025

Como produzir mudas da Lampranthus

O Lampranthus, com suas flores vibrantes e folhas suculentas, é uma planta ideal para jardins ensolarados e de baixa manutenção. Uma das melhores formas de multiplicá-la é pela estaquia de galhos, um método simples e rápido.

Lampranthus.

Para começar, escolha ramos saudáveis da planta-mãe. O ideal é selecionar galhos que estejam firmes, sem sinais de pragas ou doenças, e que não estejam florindo no momento. O comprimento do galho deve ser de cerca de 8 a 12 centímetros. Com uma tesoura de poda bem afiada e limpa, faça o corte.

Após o corte, remova as folhas da base do galho, deixando apenas a parte superior com algumas folhas. Isso evita o apodrecimento das folhas em contato com o solo e estimula a planta a concentrar energia na formação das raízes.

Prepare um vaso com um substrato leve e bem drenado. Pode ser com a mesma terra que é usada em outras plantas no jardim, o importante é que seja uma terra de fácil drenagem e boa para plantio.  

Galho para fazer a muda.

Enterre a base do galho no solo, pressionando levemente ao redor. Essa parte é muito importante, o galho precisa mesmo ficar bem plantado. Se o galho ficar solto ele pode apodrecer.

Depois de plantadas, coloque as estacas em local bem iluminado, mas sem sol direto nas primeiras semanas. O substrato deve ser mantido úmido, mas nunca encharcado. Borrifar água com frequência pode ser suficiente, dependendo do clima da sua região. O excesso de umidade pode causar apodrecimento.

Galhos plantados.

O enraizamento geralmente ocorre entre duas a quatro semanas, e você pode verificar se a muda já pegou observando o surgimento de novas folhas. De forma geral, é possível ter uma muda com raízes para plantio em local definitivo após 1 mês.


segunda-feira, 2 de junho de 2025

As 3 principais podas que devemos fazer no jardim

Podar é muito mais do que cortar galhos. Existem 3 tipos de podas que são fundamentais para manter as plantas bonitas e se desenvolvendo.

1) Poda de limpeza

A poda de limpeza é a mais básica e frequente. Essa é a poda que mais vamos fazer no jardim. Na poda de limpeza retiramos folhas e galhos secos, doentes ou danificadas da planta. Também se retiram folhas e galhos que estejam atrapalhando a ventilação e a entrada de luz.

Esse tipo de poda é essencial para prevenir pragas e doenças. Ramos secos ou podres podem servir de abrigo para fungos, insetos e bactérias, que se espalham rapidamente. Além disso, ao limpar a planta, promovemos melhor circulação de ar, o que é fundamental para a saúde da planta.

2) Poda de formação

Na poda de formação, um dos objetivos principais é moldar a estrutura da planta, guiando o crescimento dos ramos principais. É muito usada em árvores frutíferas, cercas vivas e plantas ornamentais.

Ao definir quais galhos devem crescer e quais devem ser removidos, garantimos uma copa mais equilibrada, com boa distribuição de galhos, o que facilita a manutenção e a colheita no futuro. Ao fazer essa poda, a planta cresce de forma mais forte e estável, o que evita tombamentos ou quebras em ventos fortes.

Essa poda deve ser feita com cuidado, respeitando o ciclo de crescimento da espécie. Mas de forma geral, é realizada no fim do inverno ou início da primavera.

3) Poda de controle de crescimento

Já a poda de controle de crescimento tem como principal objetivo limitar o tamanho da planta. É muito usada em jardins pequenos, em vasos e também para manter o paisagismo harmônico. Também ajuda a estimular a brotação de novos ramos e flores, tornando a planta mais densa e vistosa.

Por exemplo, imagine uma planta trepadeira que começa a invadir uma área indesejada, a poda de controle deve ser feita para impedir que ela continue avançando. 

Essa poda exige atenção, cortar demais pode enfraquecer a planta, por isso é importante sempre observar seu ritmo de recuperação e crescimento.


segunda-feira, 5 de maio de 2025

Deck de encaixe para transformar ambientes

O deck de encaixe é uma solução moderna e prática para quem deseja renovar áreas externas ou internas com rapidez e estilo. Geralmente é feito de madeira, plástico ou material composto, costuma vir em placas modulares com um sistema de encaixe super simples – é como um um quebra-cabeça – por ser de encaixe, não é necessário fazer uso de ferramentas, parafusos ou cola.

Sua instalação é mesmo muito fácil: basta posicionar as placas sobre uma superfície nivelada e encaixá-las entre si. Em pouco tempo é possível dar um novo visual ao ambiente. Além disso, alguns modelos como esse que tenho, são fáceis de cortar as peças em pedaços menores.

É perfeito para varandas, quintais, jardins ou até mesmo ambientes internos, o deck de encaixe também é fácil de limpar e resistente à umidade. Se você procura algo fácil de instalar e que seja elegante, esse tipo de deck pode ser uma ótima opção.

Deck na varanda.

É uma solução excelente para quem gosta de mudar o visual da casa. Se não quiser mais o deck, basta desmontar e guardar. Se quiser mudar o deck de ambiente, basta desmontar e montar novamente no ambiente desejado.

Para mostrar como é fácil, no vídeo abaixo, vou desmontar e montar novamente um pedaço do meu deck que já estava instalado na varanda. É realmente super rápido. As peças se soltam com facilidade, sem quebrar ou danificar, graças ao sistema inteligente de encaixe.


segunda-feira, 7 de abril de 2025

Vantagens e desvantagens de instalar um deck na varanda

O deck é uma excelente opção para deixar a varanda da sua casa mais elegante e aconchegante. É basicamente um tipo de piso elevado, geralmente feito de madeira natural ou materiais sintéticos, que deixa os ambientes externos mais bonitos. Porém, como qualquer escolha de acabamento, a instalação do deck na varanda apresenta vantagens e desvantagens.

3 vantagens de instalar um deck na varanda:

1) Estética e valorização do imóvel

O deck traz um visual moderno e natural, transformando a varanda em um ambiente mais charmoso. Além disso, esse tipo de acabamento valoriza o imóvel, tornando-o mais atraente para futuras negociações ou locações.

2) Conforto térmico e tátil

Ao contrário de pisos frios como cerâmica ou porcelanato, o deck, especialmente o de madeira, é mais agradável ao toque. No verão, ele não esquenta tanto, e no inverno, não fica tão gelado.

3) Diferentes formas de usar

Com o deck, a varanda pode ser usada de várias maneiras: como um espaço de descanso, uma área gourmet ou para criar um jardim, combinando diferentes tipos de vasos, plantas e pedras com o deck instalado. Ele se adapta bem a diferentes estilos de decoração e necessidades.

3 desvantagens de instalar um deck na varanda:

1) Manutenção 

Principalmente se for um deck de madeira, é necessário cuidados frequentes. Como por exemplo a aplicação de verniz ou óleo protetor para evitar o desgaste, ressecamento, fungos ou ataque de cupins.

2) Custo inicial de instalação mais alto

Comparado a outros tipos de piso, ou até mesmo à grama artificial que eu já mostrei aqui no blog, o deck geralmente tem um custo de instalação mais alto. Especialmente quando se opta por materiais nobres e se for necessário contratar mão de obra especializada.

Porém, hoje em dia já existem no mercado opções de decks de encaixe, como esse que tenho aqui na minha varanda, que são fáceis de instalar.

3) Sensibilidade ao clima

Mesmo com proteção, a madeira natural pode sofrer com as mudanças de tempo. Exposição prolongada ao sol e à umidade pode causar empenamentos, rachaduras ou descoloração ao longo do tempo. Existem decks com materiais mais resistentes, mas ainda assim, as mudanças de tempo podem causar danos a médio e a longo prazo.

Uma dica antes de decidir sobre instalar ou não um deck na varanda, é analisar principalmente o tipo de material que será utilizado, entender como ele pode ser afetado pelo clima do local onde ele será instalado e todos os custos de manutenção do material escolhido.


sábado, 8 de março de 2025

Como cultivar plantas em vasos sem furos

Muitas pessoas optam por vasos sem furos para decorar ambientes internos, pois eles são mais bonitos e evitam vazamentos de água que podem sujar móveis e pisos. Porém, para cultivar plantas diretamente nesses vasos é necessário ter bastante atenção. Isso porque a falta de drenagem adequada pode levar ao acúmulo de água, favorecendo o apodrecimento das raízes e o desenvolvimento de fungos e bactérias.  

A maneira mais recomendada de usar esses vasos é com um sistema de cachepot. Nesse caso, a planta é cultivada em um vaso comum com furos e depois colocada dentro do vaso decorativo sem furos. Dessa forma, o excesso de água pode escorrer normalmente, garantindo a saúde das raízes. Se por alguma razão acumular muita água no fundo, basta retirar o vaso interno para descartar o excesso de água após a rega.

Mas e se você quiser plantar diretamente em um vaso sem furos? Isso é possível, mas exige alguns cuidados extras. O principal deles é criar uma camada de drenagem no fundo do vaso, utilizando argila expandida, pedras ou cascalho, seguida por um pedaço de manta para separar essa camada do substrato. Isso ajuda a evitar que o solo fique encharcado. E o mais importante, regar com muita moderação. Uma dica útil é usar um borrifador ou regador de bico fino para controlar melhor a quantidade de água.

Outra estratégia é escolher plantas que toleram solos mais secos, como suculentas e cactus, que precisam de menos água e se adaptam melhor a essas condições. Também é interessante observar a umidade do solo antes de regar novamente, para evitar excessos.

Com os cuidados certos, é possível manter suas plantas saudáveis mesmo em vasos sem furos. O segredo está no controle da umidade e na escolha das espécies mais adequadas para esse tipo de cultivo.