quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Como fazer mudas de Onze-horas

A Onze-horas é uma planta muito fácil de se cuidar e de se reproduzir, para que esteja sempre com flores deve ser cultivada a sol pleno, com solo rico em matéria orgânica e as regas devem ser frequentes, mantendo a terra úmida. 

O melhor processo para se fazer mudas de Onze-horas é a estaquia, esse método de propagação de plantas é um dos mais simples de se fazer. Para realizar a estaquia, corte um galho de Onze-horas, saudável e não muito pequeno, de preferência retire as folhas da parte de baixo do galho também. Feito isso, coloque os galhos em um recipiente com terra adubada e mantenha o solo sempre úmido.

Em poucos dias já será possível ter mudas com raízes e plantar em local definitivo. Apenas mantenha o solo sempre úmido para que o sistema radicular seja desenvolvido, mas nunca encharque, pois o excesso de água no solo pode apodrecer as estacas. Abaixo um exemplo de galhos de Onze-horas para serem plantados.

Galhos de Onze-horas
                           
Reaproveitar um pote de sorvete é uma boa dica para se fazer muitas mudas de Onze-horas, além de não ocupar muito espaço. Com apenas um pote como esse, da foto abaixo, é possível produzir várias mudas, e lembre-se de deixar as estacas longe do sol nos primeiros dias.
 
Galhos de Onze-horas plantados
                          
Para se obter estacas já com raízes, uma dica bem legal é deixar os galhos em um copo com água, depois de alguns dias já teremos galhos enraizados, que podem tanto ser plantados direto no local definitivo, ou colocados em algum recipiente para que se desenvolvam e ganhem mais força.

Galhos de Onze-horas com raízes

Essa é uma planta bem fácil de se ter sucesso, tanto no cultivo como na reprodução. Existem diversas variedades de Onze-horas, com tipos de flores e folhas diferentes.


terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Clorofito

O Clorofito é uma planta de pequeno porte e que apresenta uma bela folhagem, é fácil de se cuidar, não é muito exigente e pode ser cultivada em diversos tipos de clima. 

É uma planta muito usada para forração de jardins, já que não cresce verticalmente. Suas folhas se parecem muito com um tipo de grama, mas essa planta não tolera o pisoteio, então é preciso tomar cuidado com o local onde se vai plantar o Clorofito. 

A reprodução é bem simples de se fazer, basta cortar as pequenas mudas geradas frequentemente e plantar em solo bem adubado, depois é só manter a terra úmida que em pouco tempo as mudas vão começar a se desenvolver e já poderão ser plantadas em local definitivo. 

Apesar de ser uma planta que não da muito trabalho, algumas manutenções básicas são necessárias, como podas de galhos velhos e mal desenvolvidos, e também ter atenção para não deixar a terra secar completamente, mesmo resistindo bem a falta de água, o Clorofito gosta de solos úmidos e ricos em matéria orgânica.

Vale muito a pena ter essa planta no jardim, ou até mesmo dentro de casa, como pode ser cultivada tanto a meia sombra como a sol pleno, o Clorofito também se torna uma boa opção de planta para interiores, sendo comum cultivar em vasos suspensos.  

Clorofito

Onde plantar o Clorofito?

Jardineiras, pequenos vasos, canteiros, no solo como forração de jardim e em vasos suspensos.


segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Como fazer compostagem direto no solo

Produzir adubo em casa com uma composteira é uma excelente forma de reaproveitar os restos orgânicos que iriam para o lixo, e com isso, reduzir a quantidade de lixo nos aterros sanitários, mas chega um momento que a composteira já esta completamente cheia, e para não jogar esse preciso material no lixo, precisamos de outras alternativas de destino final para os restos orgânicos.

Para quem tem espaço no solo, ou até mesmo dentro de um canteiro grande, é possível cavar um buraco na terra e enterrar todo o material orgânico (folhas, cascas de legumes e etc). Mas assim como na composteira, alguns cuidados básicos devem ser tomados para evitar insetos e para acelerar o processo. 
    
Visando acelerar o processo, independente do que estiver sendo colocado, é importante picar todo o material, quanto menores forem os pedaços melhor, então cascas de legumes, folhas secas e etc, devem sempre ser picados, até mesmo para facilitar na hora de colocar todo o material dentro da cova. As outras duas dicas para obter o adubo mais rápido são manter o local sempre úmido e buscar o equilíbrio da relação carbono e nitrogênio. Na foto abaixo temos um exemplo de como o processo deve ser feito, com a cova já pronta e os restos orgânicos dentro. 
    
Restos orgânicos na cova

Já para evitar que insetos sejam atraídos pelas cascas de legumes e frutas, é importante colocar algo para cobrir o composto, podendo ser até mesmo uma camada de terra. Caso você queira estar sempre revolvendo o material, que também é uma forma de acelerar o processo permitindo maior entrada de ar, essa camada de terra pode ser bem fina. Na foto abaixo, um exemplo de como fica o processo de compostagem direto no solo. 

Restos orgânicos cobertos com terra

Pelas minhas experiências, esse processo costuma ocorrer de forma mais rápida do que a compostagem comum, pois no solo as principais responsáveis pela decomposição da matéria orgânica vão ser as minhocas, e se o composto estiver em equilíbrio e sempre bem úmido, muitas minhocas serão atraídas.

Vale muito apena utilizar esse método, principalmente se você tiver uma quantidade muito grande de resíduos orgânicos. 


sábado, 2 de dezembro de 2017

Irrigação com garrafa pet

Muitas vezes quando vamos viajar ou passar um tempo fora, ficamos preocupados com nossas plantas, e a maior preocupação costuma ser com a falta de água. Dependendo do tipo de planta, um dia ou dois sem água, podem sim ser suficientes para que ela morra, então, uma ideia para manter a terra úmida e não deixar que a planta fique sem água, é montar um simples sistema de irrigação com garrafas pets.

Pode ser feito com garrafas de qualquer tamanho, porém quanto maior a garrafa, mais água será possível colocar e mais tempo durará o sistema. Para montar é bem simples, primeiramente faça um furo na tampa da garrafa, lembrando que quanto maior o furo, mais rápido a água sairá da garrafa. Depois, corte o fundo da garrafa, a parte que foi cortada não será necessária, podendo ser descartada. Abaixo as fotos com essas duas etapas.

Tampas furadas

Garrafas pets para irrigação

Feito isso, é só instalar o sistema na terra, costumo usar garrafas menores em vasos, e garrafas maiores em canteiros grandes. Uma dica importante é colocar uma tela ou alguma rede para proteger a água de insetos.

O tempo de duração desse sistema de irrigação automática vai depender de 2 fatores, o primeiro é o tamanho do furo na tampa, e o segundo é como a garrafa foi presa no solo, quanto mais firme ela estiver, mais lentamente a água sairá, já se estiver um pouco mais solta, a água tende a sair mais rápido. Sendo assim, é importante observar a primeira hora do sistema, para que caso a água esteja saindo muito rápido por exemplo, você possa trocar a tampa da garrafa colocando um furo menor, ou prender ela melhor na terra. Abaixo duas fotos do sistema já pronto e funcionando. 

Sistema de irrigação com garrafa pet no solo

Sistema de irrigação com garrafa pet no vaso

Mais uma vez a garrafa pet sendo super útil no jardim. Com esse sistema de irrigação automática, é certo que não faltará água para as plantas, mas lembre-se de calcular em média quantos dias o sistema pode durar, considerando os fatores citados acima. 

Outra vantagem desse sistema é a facilidade de repor a água na garrafa, não precisando nem retirar a garrafa do solo para isso. 


sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Dicas para acelerar a compostagem

A compostagem é a melhor forma de se reaproveitar os restos orgânicos e fazer um ótimo adubo rico em nutrientes para as plantas de nossos jardins. O processo costuma levar em média de 3 a 4 meses se estiver nas condições ideais, mas existem algumas dicas que podem ajudar a acelerar um pouco a produção desse adubo orgânico. 

Primeiramente precisamos de uma composteira, existem diversas formas de se montar uma composteira em casa, as mais comuns são utilizando potes de sorvetes, baldes, garrafas pets e etc. Independente do que vá ser usado, o importante é que sejam 2 recipientes, um para armazenar os restos orgânicos e o outro para a coleta do chorume, que é o líquido que sai do processo de decomposição da matéria orgânica. Na foto abaixo, reaproveitei um gaveteiro de plástico para montar minha composteira, ele seria jogado fora pois o primeiro andar quebrou, então tive a ideia de produzir adubo nele através da compostagem. 

Resíduos orgânicos e composteira

Os responsáveis pela decomposição de todo material orgânico dentro da composteira são os microrganismos, e para facilitar o trabalho deles e acelerar a produção do adubo, existem 4 dicas que considero muito importantes: 

1) Picar bem todo o material que vai para a composteira, quanto menores os pedaços, melhor será.
2) Manter todo o material sempre úmido, nunca deixar secar completamente, mas também não encharcar. 
3) Equilíbrio da relação carbono e nitrogênio, essa pode ser a etapa que mais causa confusão, então uma forma mais fácil de entender seria: os materiais frescos são ricos em nitrogênio e os secos em carbono, o ideal é sempre ter mais materiais secos do que úmidos na composteira, em uma proporção média de 70% de restos orgânicos secos e 30% de restos orgânicos úmidos. 
4) Estar sempre mexendo todo o material, para permitir a entrada de ar, que também é um elemento fundamental para o processo de compostagem. Revirar o material uma vez por semana já ajuda muito.

Material orgânico para a composteira

O que colocar na composteira?

Borra de café, restos de podas, folhas secas, casca de ovo, cascas de legumes e da maioria das frutas (evitar cascas de frutas cítricas). 

Os restos orgânicos que mais costumo usar são: casca de banana, casca de batata, borra de café, casca de cenoura, casca de ovo e folhas secas.