Composteira caseira com potes de sorvete

Como já vimos em outras postagens, produzir adubo em casa, e de qualidade, para nossas plantas é sim possível, basta fazermos o processo de compostagem dos resíduos orgânicos. Para isso, é necessário utilizar uma composteira.

Diversos tipos de materiais podem ser usados para montar uma composteira, como baldes, garrafas pets, caixas de plástico e etc. Lembrando que é preciso que a composteira tenha dois andares no mínimo, na parte de baixo será armazenado o chorume, que é um líquido resultado da decomposição da matéria orgânica e na parte de cima vão ser adicionados os restos orgânicos, que após o processo de decomposição serão transformados em adubo para as plantas. 

Um material que é excelente para se montar uma composteira é o pote de sorvete, principalmente por não ocupar muito espaço, sendo perfeito para quem tem um pequeno jardim ou simplesmente quer produzir uma quantidade pequena de adubo. 

Fazendo uso de dois potes conseguimos montar uma mini composteira, de forma fácil e prática. 

A seguir o passo-a-passo para a montagem:

1) Materiais necessários: 2 potes de sorvete, 1 tampa de pote de sorvete, 1 lápis e 1 tesoura. 

2) Com o lápis, marque a área da tampa do pote de sorvete que será recortada, mas não faça um corte muito grande, pois o pote de cima vai ficar apoiado nessa tampa. Depois recorte a área marcada.

3) Faça os furos no fundo do pote de cima, eles são importantes para a saída do chorume.

4) Com a estrutura da composteira já montada, adicione o material orgânico, sendo opcional colocar uma fina camada de terra no fundo. 

5) Coloque uma rede para fechar sua composteira, visando impedir a entrada de insetos, mas ao mesmo tempo permitir a entrada de ar, que é importante para acelerar o processo de compostagem. 

Com tudo pronto, é preciso acompanhar o processo, de preferência deixar a composteira em um local que não pegue chuva e nem sol diretamente. Se o processo ocorrer corretamente, em aproximadamente 3 a 4 meses o adubo estará pronto para uso. 

Como produzir mudas da Planta Caricata

A Planta Caricata apresenta uma folhagem muito bonita e que se destaca em qualquer jardim, seu cultivo é bem fácil e fazer mudas dessa planta também é super simples.

O melhor método para se multiplicar a Planta Caricata é através da estaquia, nesse processo devemos cortar um galho saudável, e de preferencia jovem, e plantar em um recipiente com terra adubada. Uma dica importante, é retirar cerca de 95% das folhas da estaca, isso vai estimular o crescimento das raízes e o desenvolvimento da estaca. Abaixo um exemplo de como a estaca deve ficar. 

Estaca para muda da Planta Caricata

Outro fator importante para se obter sucesso nesse processo, é manter as estacas em local sombreado, e a terra do recipiente não pode ficar encharcada e nem seca, devendo ser mantida apenas úmida. 

   

Abaixo 3 mudas da Planta Caricata que foram feitas através da estaquia, com sistema radicular bem desenvolvido e folhas novas. Essas mudas levaram cerca de 1 mês e meio para se desenvolverem dessa forma, podendo agora já serem plantas em local definitivo. 

Estacas com raízes desenvolvidas

Então o passo-a-passo para fazer uma muda da Planta Caricata é:

1) Selecionar um galho saudável e jovem.

2) Retirar 95% das folhas desse galho.

3) Preparar um recipiente com terra adubada e plantar o galho nele.

4) Manter a terra do recipiente úmida e longe do sol direto.

5) Acompanhar o processo, quando novas folhas estiverem surgindo, é porque o sistema radicular esta se desenvolvendo.

A Planta Caricata é uma ótima opção de planta para colorir o jardim. 

Importância das podas para as plantas

A poda pode ser definida como a retirada de galhos e folhas de uma planta. Esse trabalho é muito importante para manter a planta saudável, esteticamente bonita e se desenvolvendo.

Existem diversos motivos para se fazer a poda das plantas, mas na maioria dos casos o objetivo desse trabalho é controlar o crescimento da planta e/ou estimular a floração e a frutificação. 

Assim como o sol, a água e os nutrientes na terra, a poda também é um fator importante para o desenvolvimento das plantas. Com as podas de limpeza é possível retirar galhos e folhas velhas que atrapalham o crescimento das plantas, já na poda de formação, o que se pretende é fortalecer a planta, fazendo a orientação do crescimento dos galhos.

Alguns motivos para se podar uma planta:

- Controle do crescimento.

- Estimular a produção de flores e frutos.

- Fortalecimento.

- Manter a planta esteticamente bonita.

A roseira é um bom exemplo de planta que precisa estar sempre sendo podada regularmente para continuar produzindo flores e novos galhos. Retire sempre as flores e galhos velhos para manter essa planta saudável.  

Dicas para realizar uma boa poda:

  

- Utilize uma tesoura afiada.

- Realize cortes com precisão. 

- Evite podar na época de floração.   

3 fatores para o desenvolvimento das plantas

Existem muitos fatores para que as plantas se desenvolvam bem, porém, três deles se destacam, são eles: sol, água e adubação.

1) Sol

Algumas espécies de plantas suportam muitas horas no sol, outras já se desenvolvem melhor em locais de sombra. Antes de fazer o plantio, é importante saber se o local recebe sol diretamente e se a planta que será cultivada gosta dessa condição ou não.

2) Água

Esse é um fator que na maioria das vezes pode ser controlado pelo jardineiro, exceto em locais extremamente chuvosos. As regas devem ser feitas de forma que o solo das plantas não fique completamente encharcado, até mesmo plantas que gostam de solos mais úmidos costumam ter problemas em locais com água em excesso, o que pode causar o apodrecimento das raízes. Um sistema de drenagem eficiente ajuda muito a controlar a quantidade de água na terra.

3) Adubação

Algumas plantas precisam de adubações frequentes, outras podem ficar mais tempo sem receber a reposição de nutrientes. É fundamental entender o tipo de planta que esta sendo cultivada, e quais tipos de nutrientes ela necessita para se desenvolver. Muitas vezes uma planta que não esta apresentando um bom desenvolvimento, ou não esta gerando flores e frutos, pode estar necessitando de nutrientes.

Abaixo alguns simples exemplos da importância desses fatores para as plantas:

Espada de São Jorge: Pode ser cultivada tanto a sol pleno como a meia sombra, tolera longos períodos de seca e não é muito exigente em relação a adubação do solo.

Onze-horas: Deve ser cultivada sempre a sol pleno, as regas devem ser regulares e um solo bem adubado é importante para que essa planta gere flores.

Jiboia: Cultivar a meia sombra, o sol direto pode queimar suas folhas, regas regulares para manter o solo úmido e terra rica em matéria orgânica para seu desenvolvimento.

Palmeira-Areca

A Palmeira-Areca é a palmeira mais comum de se ter no jardim, além de ser muito bonita e fácil de se cuidar, essa planta raramente é atacada por pragas.

A terra para o plantio deve ser rica em matéria orgânica e as regas devem ser feitas regularmente para que a planta não fique completamente seca. Pode ser cultivada a sol pleno, mas é preciso ter cuidado pois uma exposição prolongada pode queimar suas folhas, deixando a planta com um aspecto feio e atrapalhando seu desenvolvimento. 

É uma palmeira de fácil manutenção, podendo ser cultivada diretamente no solo, onde pode crescer bastante, e também em vasos, dos quais podem ficar até mesmo dentro de casa em ambientes bem iluminados. 

As podas são necessárias apenas para retirar galhos velhos, e para fazer mudas dessa planta o melhor método é a divisão de touceiras, onde é possível retirar mudas com sistema radicular já bem desenvolvido.

Palmeira-Areca

Onde plantar a Palmeira-Areca?

Vasos, canteiros e diretamente no solo.